sábado, 16 de abril de 2011

Afinal, para que serve um iPhone ?

Em que situação se deve comprar um iPhone ?

Como celular

Existem muitas outras opções mais baratas. Um iPhone é quase um computador, com jogos, utilitários, dicionários, GPS, etc. Suas capacidades são infinitas. Mas para efetuar somente chamadas telefônicas, compre um celular Nokia ou HTC ou Samsung. Não compre nem LG nem Motorola. E qualquer que seja o celular, não compre do tipo "soft touch" (toque na tela), pois em pouco tempo estragam e precisam de canetas, e você pode perder a caneta.

Como iPod

Ouvir música andando ou fazendo exercícios na academia é uma alienação e provoca uma distribuição errada da energia que o corpo precisa neste momentos. Compre um MP3 player. Ao ouvir música continuamente, a bateria vai embora, principalmente com o 3G ligado.

Como calculadora

Mesmo com o programa que simula a calculadora HP12c, é uma bobagem. O telefone vai ficar todo "batucado", pois você já usa para chamadas e como agenda.

Como player de jogos

Em uma tela de 10 polegadas, é uma besteira jogar. É preferível um playstation ou um desktop com uma placa de vídeo bem estupidamente acelerada.

Então que usos fazer ?

Bem, o iPhone com aplicativos é bom como:


  • Dicionário - Mesmo escrevendo no editor de textos, é bom ter o iPhone do lado, com vários dicionários;
  • Máquina fotográfica - A resolução é boa, e muitos celulares tem esta função;
  • Leitor de ebooks - Por vezes é preciso ler instruções em manuais e tutoriais mesmo se utilizando o computador, para não precisar abrir e fechar janelas;
  • Cliente de email - o iPhone proporciona um meio seguro de envio de emails, SMS e outros;
Aplicativos sérios

Para o caso de aplicativos para compra e venda, auxílio à logística e científicos, o desenvolvimento deve ser feito em uma ferramenta muito completa e complexa, o XCode. Sinceramente não aconselho a nenhum leigo fazê-lo. O ideal é utilizar aplicativos via Web, e até o GoogleDocs na modalidade planilha. A Apple deveria se preocupar em oferecer algo como um MiniAccess para que se pudesse dar ao iPhone um tom mais sério de serviço.

Como atestado de status

Ora, precisar de um celular e comprar um iPhone só para ostentação é uma estupidez sem tamanho. Cada aparelho com seu fim. Não se compra um aparelho com um sistema operacional baseado em Unix para apenas se usar 0,3 % de sua capacidade. Quem faz isto é burro.

Um comentário:

  1. Olá, Be,

    Já estamos em 2012, e eu uso o iPhone basicamente para ter cadastro de produto, clientes e fornecedores na palma da mão. No tempo da Palm, quem fazia isso era o Zire 72, através do SmartList, mas encontrei mais velocidade no tempo de resposta através do Handbase.

    Outra boa funcionalidade é a agenda, cujo alerta melhorou a partir do iPhone 4.

    A minha maior decepção, no entanto, é na hora de conectar na Internet através da rede 3G. Eu pago R$ 9,90 no Vivo Pré por mês, mas só tenho direito a 20 mb, e quando atinjo a cota, a velocidade da conexão cái drasticamente. Assim, uso o Opera Mini para carregar as páginas de O Estado, quando estou na rede WiFi, para depois apreciar a leitura numa longa fila do banco.

    Outro programa que uso bastante é o Bradesco. Antes, precisava carregar dois cartões para apresentar a contra-senha, agora a contra-senha é dada pelo aplicativo do iPhone.

    Enfim, o iPhone é quase um computador, com a vantagem de ser portátil. Mas se você tem uma agenda de poucos contatos, não precisa de cadastro de produtos, clientes e fornecedores, nem tem conta bancária para acessar a sua conta, não vejo mesmo nenhuma razão para ter um iPhone.

    O iPhone seria mais útil se pudesse conectar remotamente num banco de dados do computador, mas isso fica para o futuro.

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