quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Samsung Galaxy Tab tem USB

A porta USB veio nos libertar das antigas interfaces, muitas vezes proprietárias, e de baixa velocidade.

Tendo em nossas mãos um Galaxy Tab, notamos a presença de tão útil saída para o consumidor: a porta USB. O seu concorrente direto iPad não possui tal porta. Então nos perguntamos: POR QUE ? Seria porque Steve Jobs e a Apple queriam e querem nos aprisionar ao seu cabo (muito frágil), à sua loja monopolista (AppleStore) e ao seu software exclusivista (iTunes) ?

Hoje, USB é obrigatório. O pendrive é o dispositivo de transporte de arquivos por excelência, digno de estátua e medalha. O pendrive vai do carro ao computador e depois para a televisão. Não dá para viver sem ele. Mas para proteger seus equipamentos "elitizados", a Apple suprimiu tal interface, com medo de se fazerem softwares para burlar seu sistema operacional.

Então, sem cabo, sem software, você pode "montar" o USB no seu tablet, e executar, copiar arquivos, instalar softwares e tudo o mais.

Agora, com o Galaxy Tab, pense mil vezes antes de aderir à Apple. A guerra está declarada.

sábado, 5 de novembro de 2011

Você precisa mesmo de um tablet

Modismo introduzido pelo iPad de Steve Jobs, o mercado consumidor ávido de tecnologia e novidades "caiu matando" na compra dos tablets.

Mas afinal, você consumidor precisa mesmo de um tablet ?

Vejam bem, a vantagem propalada do tablet é a sua portabilidade física. Você pode levá-lo para a aula, para o trabalho, para o Shopping, para o campo de futebol, para a casa da mamãe, para o avião, etc. Mas para que esta necessidade. O mercado de consumo cria necessidades sobre necessidades.

O computador é para ser utilizado para trabalhar. O de lazer tem que estar em nossa casa, para ligarmos no "home theater". Na rua, leitor, saia de bermuda, saia com os amigos, e não fique preocupado em olhar algo na internet. Faça isto antes de sair e marcar o restaurante onde vai, a pousada, o avião. Relaxe um pouco longe destas engenhocas eletrônicas. Não aceite a ideía de que você só estará vivo e "conectado" se estiver com um equipamento eletrônico de interação social, pois interação social é feita corpo a corpo, no encontro das pessoas, e não por uma telinha.

domingo, 30 de outubro de 2011

iPhone ou Galaxy - Apple ou Samsung

Neste mesmo blog postamos a matéria Afinal, para que serve um iPhone.

Neste fim de mês de Outubro, temos a informação de que a Samsung superou a Apple em fabricação de smartphones. É hora de orientar os usuários na escolha de seu smartphone, analisando (1) o aparelho, (2) o sistema operacional, (3) os aplicativos, (4) o tipo de relacionamento com o cliente na hora de baixar aplicativos e (5) quem promete um futuro mais consistente.

O aparelho

Quem já teve oportunidade de ter um iPhone nas mãos já sentiu a dificuldade de acesso à bateria e às ranhuras para inserir mais memória. Para não falar do problema "vexamoso" da gaveta do chip. O acesso ao Galaxy de forma semelhante ao do iPhone, com perigo para as unhas, mas o chip fica muito mais seguro, pois o seu encaixe não é feito pela anacrônica, ridícula e frágil gavetinha, que já fez muita gente passar a usar o iPhone como computador de mão e console de internet.

O aspecto mais desejado, carro chefe dos smartphones, que é o soft-touch, é tão bom em um quanto no outro.

Sistema Operacional

O sistema operacional do iPhone é o Unix de Berkeley modificado. No seu estado natural, bloqueado, o iPhone não permite que o usuário leigo acesse e aproveite dos benefícios deste sistema, tornando-o inócuo. Então os usuários dirão:

"Eu não preciso acessar o sistema operacional"

Bazófia. O preço de um iPhone PEDE que o usuário o utilize até "a medula". Sem isto, é dinheiro perdido.

Já o Android do Samsung pode ser acessado e é Linux, possibilitando implementações desde as simples até aquelas que personalizam o Samsung como Console de uma empresa, ou seja, se colocado na mão de um vendedor, ele pode ser customizado para ser um terminal de vendas, por exemplo.

Os aplicativos

Baixamos e utilizamos o XCode da Apple para gerar aplicativos para iPhone. Tanto a interface quanto o processo para transferir o aplicativo para o iPhone desanimam. Mas as aplicações Android são mais evoluídas, dada a experiência da Google com seus "engines" e ao apoio da comunidade Internet. Não tem comparação.

Acrescente-se a compatibilidade natural do Android com o Java, em estado maduro, e com a IDE Eclipse para apoiar o desenvolvimento.

Relacionamento com o cliente para obtenção dos aplicativos

O pobre usuário Apple fica "acorrentado" à Apple, mesmo pagando US$ 1 a US$ 40 por aplicativo da monopolizadora Apple Store. Ridículo. Deixo isto para a "ELITE" de usuários Applemaníacos, que acham isto natural.

O futuro

Seremos objetivos. NÃO ACREDITAMOS EM UMA APPLE SEM STEVE JOBS. Não se substitui visionários, pois nascem poucos a cada século. Já a Google não está apoiada em pessoas. Não sabemos nomear nem 2 experts, mas conhecemos as ferramentas dela, utilizamos as mesmas no dia a dia, e não temos reclamações.

A vantagem do Android é ser fruto da Google, e certamente ela o levará ao estado da arte em matéria de integração com a Internet, tanto em aplicações comerciais como educacionais.

Conclusão

Use este artigo como referência. Consulte os usuários do Galaxy, converse com eles. Conheça o Android. E não se esqueça do preço.

domingo, 4 de setembro de 2011

iPad, iBooks e a chamada Pirataria

Já falamos sobre o apelo de consumo além de promessas mirabolantes em torno do iPad.

Um aspecto, no entanto, não ficou bem esclarecido. O iPad vem com um leitor próprio de e-books, chamado de iBooks. Pode não ser o melhor em matéria de leitura de livros eletrônicos, mas exerce a função para o qual foi planejado.

A Amazon Books possui o Kindle, um aparelho digamos "burro", que só lê e-books.

Os consumidores, nos dias de hoje, fazem análises de custo benefício por conta própria, e chegam a conclusões como : é melhor o iPad, pois possibilita executar mais funções, outros aplicativos, etc. Mas não basta a análise de custo benefício, e ela nem deve ser feita se o primeiro apelo foi SÓ CONSUMO.

Você tem computador em casa ? O objetivo é lêr livros ? Pode ser em papel ? Se não puder ser em papel, cocê quer ler os livros andando de ônibus, de carro, de avião ? Você ainda pode ler em papel mesmo. A letra pequena incomoda ? Neste ponto começa a surgir uma NECESSIDADE, mas será que é real ? Você pode deixar de ler livros em trânsito ? Porque desta forma você pode ler no computador, aumentando a letra pelas ferramentas do programa disponível.

Pergunte-se ainda: Você ainda tem esta necessidade de ler livros de forma tão obrigatória, e a letra pequena atrapalha ? Não pode substituir esta atividade por outra, então ? Se não puder, então você precisa de um leitor de ebooks. Mas tem que ser iPad ? Você vai usar a "multidão de aplicativos" anunciada insistentemente, ao preço absolutamente imoral de 700 dólares (R$ 1200 mais ou menos), imoral sim para um equipamento sem possibilidade ampla de ligação de periféricos, e cujos softwares são, em sua maioria, pagos ?

Tenham a santa paciência. Ninguém precisa sair por aí, a não ser por força da profissão, munido de algo tão caro, que atrai marginais, apenas para exibir poder aquisitivo.

Um livro em papel, com alguma leitura que preste, custa algo que vai desde R$ 35,00 até R$ 90,00, e pode levar anotações, estando disponível a toda hora, além de ser um objeto, pelo menos no Brasil, à prova de roubo. Já um ebook, no Mercado Livre, dentro de um espectro limitado de títulos (provavelmente aqueles que ninguém quer ler), está em R$ 7,00. Mas bons títulos (best-sellers) estão entre US$ 7 a US$ 13 (R$ 13 a R$ 20), com a desvantagem de terem que ser baixados, e dependentes de um iPad ou Kindle.

Se o leitor cansa do livro em papel, pode vendê-lo (o meio é propriedade sua). Já um ebook não é seu, e não tem o princípio de "mídia em estado sólido"; ele é absolutamente virtual. Se o leitor para aquele formato sumir do mercado, e você reinstalar seu iPad, já era.

Pirataria

Pirataria é um termo cunhado para justificar preços altos, com a desculpa de resguardar direitos autorais, mas bem conveniente para as elites afastarem o público em geral daquilo que elas querem só para si. No caso do tema deste post, livros, que significa cultura, e dirigido para pesquisadores, aceitar taxas de R$ 110,00 (um bom livro de faculdade) para baixar é exploração, e está contradizendo o princípio de que o Estado é responsável por Educação.

O estudante universitário, e o aspirante a mestrado e doutorado precisam baixar pelo menos um 50 livros para a pesquisa de um só tema. O custo pode chegar a absurdos R$ 5500,00, mais compatível com o custo de reforma de imóvel. Absurdo.

Os fabricantes, sim, fazem pirataria: Tomada de dinheiro indevido do consumidor, e ainda respaldados pela lei, escondidos por detrás de CNPJs, impostos que tentam burlar e táticas de comunicação para o público que tentam criar necessidades em cima de necessidades.

Conclusão

Veja bem se não está acompanhando modismos, e no caso dos ebooks, se não está comprando um complicador ao invés de leitor de ebooks.




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

iPhone 5

Tenham a santa paciência. Desde filmes até aparelhos, é esta corrida por novas versões.

No caso da Apple, esta corrida também é contra os hackers, o destravamento, e contra os asiáticos também. Aliás, contra os asiáticos é um paradoxo. Ela quer concorrer contra os ágeis e produtivos chineses, coreanos, vietnamitas, mas envia os componentes para montar o iPhone e o iPad na China. Dá prá entender uma coisa desta ?

Em primeiro lugar lançamos o alerta:

NÃO COMPREM O iPhone 5, 

pelo menos até 3 meses após o seu lançamento. O motivo principal é o provável travamento progressivo que a paranóica Apple vem aplicando aos seus modelos. Se você não quer ficar cada vez mais escravo da AppleStore, não faça sequer planos de comprar este modelo.

Em segundo lugar, questionamos o fato da montagem de um aparelho que leva muito plástico ser feita em país de clima diverso do nosso. Isto está provocando problemas de encaixe e o problema na gaveta do chip. Havendo acesso à bateria ou memória, ao se recolocar a tampa, o encaixe não volta mais ao normal.

Plástico não é um material muito estável para ficar sofrendo tensões. Nosso clima também é muito quente e cada vez mais seco, diverso do quente e úmido chinês.

Portanto, CUIDADO.

Em terceiro lugar, vem esta febre de atualizações e novas versões. Cada vez um novo aparelho tem novas funcionalidades que o cliente nem usa, e após um tempo repara que as velhas funções não estão mais disponíveis, para que o tolo comprador passe a pagar por um software que faz o mesmo.

Em quarto lugar, avalie as novidades do mercado, bem como as investidas da Google com o seu Androide.

CONSUMIDOR, ABRA O SEU OLHO.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Onde baixar o greenpoison

Este post esclarece o porque de se chegar ao site http://greenpois0n.com/ e só haver um programa por vez conforme o caminho tomado.

Ele possui alguma variável de sessão ou aplicação que só permite que se chegue à versão correta (para iPhone, iPad) através de links da Internet cuidadosamente preparados.

Portanto, a busca pela versão deve ser feita via Google ou outros sites de busca.

A versão pelo link óbvio é a 4.2.1. Por isto, para as outras, use as buscas. Vale a pena, pois dos softwares ele é o melhor, e ainda coloca a simpática caveirinha no iPhone ou iPad.

sábado, 7 de maio de 2011

O estudo de inglês auxiliado pelo iPhone

Mesmo utilizando o computador com a Internet para o estudo de inglês, através de ferramentas interativas oferecidas pelos sites, o aprendizado não é efetivo.

O ser humano precisa interagir de modo concreto com as atividades intelectuais usando, de alguma forma o corpo. O olho lê a tela de computador, mas é preciso um esforço físico, nem que seja mínimo, de atividade física, até para apontar pelo cansaço, a hora de parar de estudar.

Para o aprendizado é preciso praticar, e no caso do intelecto, escrever, de preferência à mão. Isto pode ser feito até sentado em cadeira, poltrona ou sofá. E pela posição, será preciso ter um dicionário à mão. Neste ponto pode entrar o iPhone, por ser portátil e permitir, com seus aplicativos, a pesquisa.

Dicionários para iPhone

AED - Advanced English Dictionary

Este possui até expressões idiomáticas, ou seja, os verbos na forma de expressões com suas preposições.

Cambridge

Outro excelente dicionário.

Oxford

Dicionário mais voltado para o inglês britânico

Além destes existem os aplicativos do tipo Flashcards (cartões com lembretes da língua), quizzes e outros recursos. No entanto, nada supera a atividade da escrita, marcação com canetas coloridas e recursos que provoquem um esforço físico mínimo para produzir a efetiva interação com o estudo.

Escrever é exercício para o cérebro.

sábado, 16 de abril de 2011

Afinal, para que serve um iPhone ?

Em que situação se deve comprar um iPhone ?

Como celular

Existem muitas outras opções mais baratas. Um iPhone é quase um computador, com jogos, utilitários, dicionários, GPS, etc. Suas capacidades são infinitas. Mas para efetuar somente chamadas telefônicas, compre um celular Nokia ou HTC ou Samsung. Não compre nem LG nem Motorola. E qualquer que seja o celular, não compre do tipo "soft touch" (toque na tela), pois em pouco tempo estragam e precisam de canetas, e você pode perder a caneta.

Como iPod

Ouvir música andando ou fazendo exercícios na academia é uma alienação e provoca uma distribuição errada da energia que o corpo precisa neste momentos. Compre um MP3 player. Ao ouvir música continuamente, a bateria vai embora, principalmente com o 3G ligado.

Como calculadora

Mesmo com o programa que simula a calculadora HP12c, é uma bobagem. O telefone vai ficar todo "batucado", pois você já usa para chamadas e como agenda.

Como player de jogos

Em uma tela de 10 polegadas, é uma besteira jogar. É preferível um playstation ou um desktop com uma placa de vídeo bem estupidamente acelerada.

Então que usos fazer ?

Bem, o iPhone com aplicativos é bom como:


  • Dicionário - Mesmo escrevendo no editor de textos, é bom ter o iPhone do lado, com vários dicionários;
  • Máquina fotográfica - A resolução é boa, e muitos celulares tem esta função;
  • Leitor de ebooks - Por vezes é preciso ler instruções em manuais e tutoriais mesmo se utilizando o computador, para não precisar abrir e fechar janelas;
  • Cliente de email - o iPhone proporciona um meio seguro de envio de emails, SMS e outros;
Aplicativos sérios

Para o caso de aplicativos para compra e venda, auxílio à logística e científicos, o desenvolvimento deve ser feito em uma ferramenta muito completa e complexa, o XCode. Sinceramente não aconselho a nenhum leigo fazê-lo. O ideal é utilizar aplicativos via Web, e até o GoogleDocs na modalidade planilha. A Apple deveria se preocupar em oferecer algo como um MiniAccess para que se pudesse dar ao iPhone um tom mais sério de serviço.

Como atestado de status

Ora, precisar de um celular e comprar um iPhone só para ostentação é uma estupidez sem tamanho. Cada aparelho com seu fim. Não se compra um aparelho com um sistema operacional baseado em Unix para apenas se usar 0,3 % de sua capacidade. Quem faz isto é burro.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

snowbreeze 2.5.1 e iOS 4.3.1

Passei o sábado migrando o iPhone 3GS da versão 4.3 "tethered" (que precisa de iBooty) para a versão "untethered" (totalmente autônoma).

Desta vez os autores do snowbreeze capricharam. Baixamos o iOS4.3.1 de restauração (extensão ipsw) e submetemos ao snowbreeze 2.5.1. Tal como a versão para 4.3, ele injetou o Cydia e confeccionou um sistema limpinho e pronto para ser restaurado pelo iTunes.



O roteiro é o mesmo dado em um post anterior deste blog: Snowbreeze e Jailbreak do iOS 4.3.


Pode fazer o procedimento que funciona redondo. Não existem recomendações. Apenas certifique-se que os servidores Apple não vão interferir com o iTunes, colocando as seguintes linhas no arquivo:


C:\Windows\System32\Drivers\etc\hosts


São elas:



74.208.10.249 gs.apple.com
74.208.10.249 phobos.apple.com
74.208.10.249 albert.apple.com






Não atualize o iOS do iPhone para 4.3.2

Se você é usuário de iPhone 3GS ou 4, não entre no iTunes para atualizar o sistema. AQliás, recomendamos nem entrar no iTunes. Utilize outros softwares como iPhone Explorer e assemelhados para atualizar músicas, aplicativos, etc.

A Apple, proclamando aos 4 ventos que faria do 4.3 um sistema impenetrável, com memória móvel, assistiu o seu 4.3.1 ser invadido em apenas duas semanas. Mesmo que saia o destravamento para o 4.3.2, se você está satisfeito com o seu sistema atual e ele está "untethered", fique como está e observe os acontecimentos.

Este monopólio hardware/software da Apple é uma coisa absurda, contra o consumidor.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A inocência do comprador do iPad

Conversava na aula de inglês com os colegas, e um deles apresentou o iPad 2. Papo vai, papo vem, bonito prá cá, leve prá lá, beleza, funcionamento, e então a professora pergunta:

- Vai instalar o Kindle (leitor de ebooks) ?

Então o proprietário diz:

- Vou.

Eu entro na conversa:

- Você vai comprar, né ?

E o inocente proprietário:

- Tem que comprar ?

Eu disse:

- Claro, e na App Store.

E o dono:

- O que é isto ?

Estão vendo a ingenuidade ? Quem está comprando estes tablets da Apple, enganado por propagandas de beleza, funcionalidade e leveza, fora os apelos consumistas, não sabe que ele vem praticamente "pelado", igual ao iPhone. Então as pessoas compram e só notam uns dias depois que serão forçados a fazer compra de software. COITADOS.

CUIDADO: analise bem os prós e os contras antes de comprar um aparelho amarrado ao software.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Snowbreeze e Jailbreak do iOS 4.3

Coisa que demorei um pouco a entender foi que o iPhone 3Gs (excelente em relação até ao 4) podia também receber o iOS 4.0, 4.1, 4.2 e 4.3. O boot demora um pouco mais, no entanto o sistema é estável e aceita mais aplicativos a partir do Cydia e derivados.

Coloquei (por ignorância) o iOS 4.3. É quase a última versão, e não existe ainda o desbloqueio "untethered", como já dissemos em posts anteriores. O "bicho", depois do iOS 4.3, não volta (downgrade) para trás, senão pelo desbloqueio (jailbreak), mudança de firmware nas configurações, e novo processo com as ferramentas existentes (snowbreeze, greenpoison).

A procura do snowbreeze correto

O snowbreeze tem várias versões, e a correta para o iOS 4.3 é a 2.3b4. Anota aí. Ele precisa do iBooty versão 2.2. Este é o conjunto correto.

Anotou ? Não vai tentar outros não, pois nós penamos tentando. Guardamos este programa cuidadosamente e ainda gravamos em CD.

"Tretando" o sistema operacional

Procure na Internet o iOS 4.3 com o seguinte termo no Google:

iOS 4.3 firmware

Aproveite este artigo, porque o que tem por aí pode ser correto, mas não se destaca o importante, e nem se ajuda ao "infeliz" proprietário do iPhone a achar as coisas.

Este firmware é uma imagem do sistema operacional com boot, sistema de arquivos, drives de dispositivos, etc. Pode ser que você ache um já pronto, no entanto a ferramenta snowbreeze faz a "treta" no sistema original, da Apple mesmo.

O que o snowbreeze faz

Em rápidas palavras, ele "injeta" um boot que não depende do iTunes, e também inclui o Cydia, como se o usuário o tivesse feito. E com o Cydia, adeus "delírios" de Steve Jobs.

A "cara" do snowbreeze


Eis o "bichinho". Clique em OK:


 Feche esta tela clicando em "Close Credits".


Eis a tela que confirma a versão de iOS 4.3. Clique na seta com fundo azul, embaixo à direita:


Não use o link apresentado para baixar o sistema (IPSW), pois ele pode ter sido desativado. Já dissemos para você baixá-lo antes. Use o botão browse para selecionar o iOS que você já baixou. O programa vai identificá-lo:


Ele confere o firmware. Novamente chamamos a atenção para o fato de que não adianta tentar fazer esta versão forçar a identificação de versões anteriores do iOS. Você vai passar raiva atoa. Feita a identificação:


No caso do 3GS, escolhi "New-bootrom", que é um tipo de boot característico de modelos de 2009 para cá. Ele confirma, mais uma vez::


O programa é "prá lá" de bem feito. Clique na seta de fundo azul:


Use o "Simple Mode", pois é o mínimo para sermos felizes. Colocou o "Cydia", "tá ótimo":


Ele faz esta pergunta "boba". Quem não vai querer ativar ? Pressione o "Sim":


Começa a "festa". Ele extrai a imagem do sistema, que é um sistema de arquivos compactado, e vai tratá-lo. Eis o momento da libertação: Ele mostra a mensagem "Adding Cydia".


Sim, agora o CLIENTE, que comprou "a justo dinheiro" um aparelho, tem o direito de usá-lo em seu potencial, livremente, pegando produtos feitos para aproveitar as características técnicas que ele dispõe. Por que o CLIENTE não poderia usufruir de programas desenvolvidos pela comunidade que comprou e usa este Smartphone ? Existem numerosos pacotes no mercado, de desenvolvedores, mas a Apple quer exigir que eles se licenciem (na sua cabeça capitalista) e dêem participação aos seus cofres. Por que ?

Finalmente

domingo, 3 de abril de 2011

Jailbreak tethered e untethered do iPhone

Pelo fato de serem termos em inglês, e as explicações dos artigos da Internet deixarem muito a desejar, foi preciso ralar um pouco para saber a diferença.

As explicações deixam a desejar, porque os técnicos geralmente escrevem muito mal, ou se escrevem bem, são péssimos para passar o seu conhecimento.

Tethered

O termo em português mais próxima é uma gíria: "treta". O Jailbreak por este método exige que toda vez que a bateria vai a zero, ou você desliga totalmente o iPhone, ou reseta o aparelho, é preciso conectar o iPhone a um netbook ou notebook ou computador e rodar o programa:

iBooty

Nosso aparelho, por estar com o iOS 4.3 (um pouco mais recente) ainda roda por este método.

E por que é preciso dar o boot com auxílio de terceiros ?

Em um delírio de poder, a Apple não estava gostando e não gosta que seus clientes desbloqueiem o aparelho para usufruir da liberdade que as constituições nacionais dos países democráticos lhes dão. Ela acha que qualquer pequeno programa ou qualquer música colocada em seu aparelho deve ser paga. Como os aparelhos desta espécie são como qualquer outro, por um ou outro motivo, o sistema operacional pode ser perdido, e você pode precisar reinstalar tudo. Isto significa que vai ter que pagar por tudo de novo através da Apple Store. Compreenderam ?

E a cada versão estes delirantes ficam colocando mais dispositivos a prova de invasões, só que em vão, pois TODO e QUALQUER dispositivo pode ser invadido via software.

Untethered

Nesta modalidade, após a instalação, pode-se ligar e desligar o iPhone que, se carregada a bateria, ele funciona.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Como instalar o Cydia

A forma mais fácil de TER o Cydia é executando o procedimento de Jailbreak (quebrar a jaula), pelo qual se anula o bloqueio do iPhone de receber programas que não sejam o da famigerada loja da Apple (procedimento execrável e que fere o direito do consumidor).

Para fazer o Jailbreak, é preciso ter certeza de qual versão do iOS está definida no firmware de seu aparelho. Uma vez que você colocou um chip qualquer nele, vá em:

Configurações => Geral => Sobre => Versão

ou, em inglês:

Settings => General => About => Version

Anote então a versão e o "build". Por exemplo, nosso iOS 4.3 está da seguinte forma:

Version 4.3 (8F190)

Você deve procurar um programa de desbloqueio para esta versão. Não adianta tentar alterar a versão do firmware antes de anular o bloqueio. Isto só poderá ser feito depois.

Nos próximos posts vamos falar dos prováveis softwares para Jailbreak, mas desde já vamos dar o nome de alguns:

  • Greenpoison
  • Pwnage
  • Snowbreeze

terça-feira, 29 de março de 2011

Cuidado com a gavetinha do chip

Após alguns meses (nem um ano se passou), o nosso iPhone 3Gs começou a avisar que não havia detectar o cartão SIM. O aparelho foi comprado em uma loja da Oi, com nota, tudo legalizado. Mas será que a Oi pode ser considerada representante técnica da Apple ? A peça poderá ser obtida com facilidade ?

Examinando melhor o aparelho, constatamos, tristes, que o aparelho é "Assembled in China", ou seja, montado na China. Até uma marca de renome como a a Apple, fabricante do Macintosh, utiliza a vantagem dos baixos custos de produção da China ? A que ponto chegamos ?

Então eu acho factível algo como o que ocorreu: a dilatação do plástico ou a retração da mola ocorrida em nosso aparelho. Ao consultar a Internet, em busca de sofredores com o mesmo problema que o nosso, a quantidade de respostas, só na lingua portuguesa, foi da ordem de 100.000 links. Tirando as repetições (temos noção disto), o número orça em 25.000. Ora, tenha a santa paciência senhor Jobs. As recomendações para resolução deste problema são mera cosmética:


  1. Remova o cartão SIM (SIM micro no iPhone 4). Insira a ferramenta para ejetar o SIM ou a ponta de um pequeno clipe de papel no orifício da bandeja do SIM. Aperte com firmeza e empurre para dentro até que a bandeja se desencaixe. Consulte este artigo para obter mais informações.
  2. Verifique se o cartão SIM não está danificado ou sujo.
  3. Reinstale o cartão SIM.
  4. Desligue o telefone e ligue-o novamente.
  5. Espere aproximadamente dois minutos e veja se o iPhone detecta o cartão SIM e se ele é registrado na rede.
  6. Se isso não resolver o problema, experimente usar outro cartão SIM, se possível, para verificar se ele é detectado.
Estas são recomendações do tipo "0800", ou seja, evasivas. Os celulares "menos nobres" até possuem uma gaveta deslizante, por intermédio da qual o chip fica firmemente pressionado com os contatos projetados para conexão do mesmo. Vexame. Foram tentar mudar uma fórmula bem sucedida, esquecendo os problemas de aclimatação que os materiais plásticos apresentam. Se até o metal dos automóveis apresentam tal problema, que dirá dos materiais mais maleáveis.


A conclusão deste artigo é semelhante à conclusão do anterior:


Não compre o iPhone enquanto não houver mudança no mecanismo de encaixe do chip.

Tenha a certeza de que quer comprar um iPhone ou um iPad

Se você quer só um celular, ou só um computador de mão, ou quer seguir a moda, ou quer gastar dinheiro, e resolver comprar um iPhone, pense bem antes de fazê-lo.

O iPhone é um sistema conjugado fechado. O que é isso ? O sistema operacional é uma customização do Unix de Berkeley. O Unix é um sistema operacional que poderíamos chamar de "Linux de marca". E Linux é o sistema operacional gratuito e famoso no meio acadêmico, que ganhou o meio comercial, por ser gratuito ou de baixo custo. As empresas podem, mediante cumprimento da licença de distribuição, alterá-lo (até certo ponto), colocar sua marca e vendê-lo. E é um sistema excelente, tanto que a Apple e a Google utilizam como ponto de partida de seus sistemas operacionais: iOS e gOS.

Vamos prosseguir com o conjugado. Ele foi todo concebido para funcionar como "terminal da loja" da Apple. Esta idéia é quase 100% exata. E aí reside a sua quase agressão ao consumidor que o adquire. Sendo um misto de telefone celular e computador, o consumidor quer usufruir de ambos os aspectos. E aí começam as IRREGULARIDADES.

Ativação

Quando você liga o iPhone pela primeira vez, é preciso colocar um chip de operadora de telefonia. No princípio ele era de exclusividade da AT&T americana. No Brasil isto seria inadmissível e já o é. Consumidor aqui não aceita mais celular "amarrado" a uma companhia em particular. Tanto que já existem os "dualchips" e  até "quadrichips". Estamos, como os americanos, debaixo da lei de livre mercado. A Apple fez algo na contracorrente dos tempos comerciais.

Bem, depois de um tempo isto caiu. Vamos prosseguir na ativação. Vamos supor que eu quero utilizar as funcionalidades de computador do iPhone. Não posso. Precisa colocar um chip. Estão percebendo o engodo ? Você tem um celular e computador. Se só quiser usufruir do computador, é obrigado a comprar um produto a mais: o chip. Mesmo sendo barato, fere o Código do Consumidor, pois já configurou a venda casada. Para usar a porção telefone, ter o chip como necessário é lógico, pois representa a possibilidade de conexão com uma provedora de telefonia, mas eu não conheço computador que precise de chip só para ser ligado.

Veja ao fim deste post o artigo que trata de vício do produto. Ao se tentar utilizar este aparelho citado como um computador (melhor até que muitos desktops em potencial), sem o chip ele é um equipamento viciado. E se o dispositivo de encaixe do chip estraga, a função computador, se o equipamento sofrer um reset, fica anulada. Em termos de hardware, só uma falha de energia ou circuitos produtivos pode justificar o não funcionamento.

Os "marketeiros" da Apple podiam ter a consciência e separar as coisas.

Mas não pára por aí. Mesmo com o chip, você precisa ter um programa chamado iTunes, da Apple, para ligá-lo ao computador (segundo produto da venda casada indireta). O iTunes pode até ser classificado como um driver de dispositivo, só que o iPhone deve ter sua própria ativação, como computador que é. Isto parece com uma situação onde, ao comprar um computador, você preciso já ter outro para ativá-lo, "como o cigarro que é aceso pela brasa do outro".

Pense bem leitor e quase consumidor.

Agora o mais grave. O iTunes precisa ter conexão com a Internet para validar o seu chip e você ter acesso ao seu celular/computador. É o "fim do mundo". É uma agressão ao consumidor. O iPhone é um terminal da Apple ? Quem está interessado nisto ? Consumidor deve ser livre para usar o aparelho que acaba de comprar e deve ser livre para aceitar se conectar ou não. Quando compramos um aparelho e vem aquela ficha para enviarmos pelo correio e nos cadastrarmos no fabricante, fazê-lo é opcional.

A Apple fere, pelo menos no Brasil, a liberdade e os direitos do consumidor.

Analise a contradição: o senhor Steve Jobs aproveita um sistema operacional desenvolvido debaixo de espírito livre e colaborativo para produzir algo proprietário e aprisionado às suas condições. Isto revela pouca consciência. E não adianta depois, como Bill Gates, fazer caridade com dinheiro ganho de uma exploração proprietária. O iPhone tem um custo vergonhosamente alto para uma época com tanta tecnologia disponível, época em que foram revelados os mistérios das enzimas que atuam no corpo humano.

Fica o conselho de quem estuda o aparelho e já viu suas mazelas:

Não compre o iPhone, enquanto não forem revistas suas condições de uso.


Neste blog procuraremos dar mais detalhes para uma avaliação precisa do produto.

Citações do código do consumidor com respeito a este post:


CAPÍTULO III
Dos Direitos Básicos do Consumidor
ART. 6º – São direitos básicos do consumidor:

IV – a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou
desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de
produtos e serviços;



SEÇÃO III
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço
ART. 18 – Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem
solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por
aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 6º – São impróprios ao uso e consumo:



III – os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.