sábado, 17 de novembro de 2012

iPhone 5 - O início da democratização do uso

Depois de enfrentar um processo devido ao uso do nome iPhone, de vários processos de patentes do uso por toque,  e processos por parte dos consumidores pela "venda casada" (nos Estados Unidos é outra a figura jurídica), a Apple parece que está querendo tomar juízo.

A venda casada se referia à aparelho mais plano, além da ridícula vinculação do produto à Apple Store, único lugar do qual o consumidor podia baixar programas. E como havia vinculação de plano, o aparelho não funcionava no Brasil. Depois esta vinculação foi passada para os clientes brasileiros, com planos de operadoras de nosso país. Algumas como a Oi venderam iPhones desbloqueados.

A concorrência

A sempre eficiente Samsung, aproveitando os sistemas operacionais de código aberto, junto aos interesses da gigante Google, colocou o seu eficientíssimo e estável aparelho Galaxy no mercado, com o sistema Android, um Linux portátil. E desta forma começou a solapar o crescimento e o MONOPÓLIO do iPhone no segmento de smartphones.

O Galaxy III simplesmente esmagou o iPhone. Código aberto, muitos programas gratuitos, sem acesso fechado ao seu sistema de arquivos e com arquitetura "Linux like", quem ia querer um iPhone que precisa de um processo complexo para abrir seu acesso, com um monte de programas pagos.

A reação

Agora, muito tarde, a Apple acordou que TODO PRODUTO DE LUXO é um objeto de desejo de cópia. Toda a tecnologia está aí. Ninguém quer produto difícil de usar, e que só conversa com produtos da mesma marca. O Bluetooth da Apple simplesmente não é padrão. Só conversa com Apple. Samsung não, tudo funciona.

Então a Apple está flexibilizando a sua visão, e fazendo para vender. Smartphone não se presta a ser produto de luxo. É um celular com funcionalidades do dia a dia. O que se presta como objeto de exibição é Ferrari, Mercedes e etc, e não um aparelhinho que se coloca no bolso.

Macintosh

O Macintosh está ameaçado pelos Ultrabooks. E o que se dizia dele não travar já vem se mostrando uma mentira, pois tem muita gente usando. Tivemos a oportunidade de usar um por menos de um ano, e vem travando sucessivamente, sem produtos piratas, sem ferramentas pesadas, só uso comum.

Colocar uma coisa desta em rede padrão LDAP é uma dor de cabeça com úlcera. A porcaria não mapeia endereços de rede e nem autentica direito.É preciso utilizar o usuário Administrador. Não está bom. A Apple tem que cair na real.

sábado, 3 de novembro de 2012

Apple perde causa em torno do nome iPhone

Uma empresa mexicana, de nome ifone (contração de internet fone), já opera no mercado de telefonia desde 2003. Você pode encontrá-la no site www.ifone.com.mx. Pasme, mas ela existe com este nome.

Pois bem, em 2009 o iPhone da Apple foi lançado. A pronúncia de ambos é a mesma ("aifone"). A empresa mexicana acionou judicialmente a Apple neste mesmo ano de 2009. Devido ao poder econômico da empresa americana, e ao extremo preconceito dos americanos em relação aos mexicanos, o processo se arrastou.

Mas agora um tribunal Mexicano deu ganho de causa à empresa mexicana. O critério de data sempre prevaleceu para casos de propriedade industrial de uma ideia. E fica também a dúvida sobre a intenção da Apple. Pelas contas, já existia o nome iFone seis anos antes do lançamento do iPhone, e já era tempo suficiente para a marca estar gravada foneticamente na cabeça dos americanos e mexicanos.

E vocês acham que Steve Jobs iria pesquisar se o nome já existia ? Ele era por demais "brilhante" para admitir que uma ideia sua pudesse existir.

Fica a nossa surpresa e admiração diante de uma coisa como esta. E o pior que este nome já se transformou em algo muito conhecido, inclusive para registro histórico. No entanto, a lei é a lei.